Matrículas no ensino médio integral crescem 242% no Brasil

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Em resumo:

  1. Matrículas em alta – o ensino médio integral cresceu 242% entre 2016 e 2024, mostrando que o modelo vem se consolidando no Brasil.

  2. Motivos do avanço – políticas públicas, melhores resultados acadêmicos e a busca das famílias por formação completa impulsionaram esse crescimento.

  3. Impacto no futuro – o modelo traz benefícios para estudantes e escolas e pode ser mais acessível com as bolsas de estudo da Melhor Escola.

O ensino médio integral vem transformando a rotina de estudantes e famílias no país. Entre 2016 e 2024, o número de matrículas nesse modelo deu um salto de 242%, acompanhado também pelo crescimento expressivo de escolas que oferecem a modalidade.


Esse avanço revela uma tendência clara: quando se trata do Ensino Médio, cada vez mais famílias estão escolhendo a jornada ampliada como caminho para melhores oportunidades de aprendizado e desenvolvimento.

Mas afinal, o que explica esse crescimento tão rápido? Especialistas apontam três fatores principais: políticas públicas de incentivo, resultados acadêmicos mais consistentes e expectativas maiores das famílias em relação à educação.

Ao longo deste artigo, você vai entender o que está por trás desse movimento, quais são os benefícios para os estudantes e de que forma o ensino médio integral deve impactar o futuro da educação no Brasil.

Confira os tópicos que vamos abordar:


  • Como o ensino médio integral cresceu no Brasil nos últimos anos?

  • O que explica o aumento nas matrículas do ensino médio integral?

  • Quais são os impactos do ensino médio integral para estudantes e escolas?

  • Quais são as perspectivas para o futuro da educação integral no Brasil?

  • Como escolher a melhor escola em tempo integral para seu filho?


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aluno do ensino médio integral em destaque em sala de aula

Como o ensino médio integral cresceu no Brasil nos últimos anos?

De acordo com um estudo realizado pelo programa Todos pela Educação, divulgado pela Folha de São Paulo, entre 2016 e 2024, o número de matrículas no ensino médio integral saltou 242%, passando de 393 mil para 1,3 milhão de estudantes nas redes estaduais. 


O crescimento também se refletiu no número de escolas que oferecem a modalidade, que subiu de 1.600 para mais de 7.000 unidades em todo o país.

Mesmo com esse avanço, os dados da pesquisa mostram que a oferta ainda é desigual entre as regiões e estados.

  • Pernambuco lidera com 71% das matrículas.

  • Piauí (58%) e Ceará (53%) também se destacam.

  • Em contrapartida, o Distrito Federal (2%) e Santa Catarina (3%) estão muito abaixo da média.

O estudo aponta que essas diferenças entre regiões refletem o ritmo de implementação e o grau de priorização da política em cada território. Estados como Piauí, Paraíba e Ceará, por exemplo, tiveram forte crescimento na adesão ao modelo, enquanto outros, como Rondônia, Distrito Federal e Santa Catarina, chegaram a registrar queda.

Esse cenário mostra que o ensino médio integral já é uma realidade consolidada em várias regiões, mas ainda enfrenta o desafio de ampliar o acesso de forma equitativa em todo o Brasil. 

Para as famílias, esse crescimento reforça a importância de verificar se a escola escolhida oferece a modalidade integral, já que ela pode garantir mais tempo de aprendizagem, segurança e acompanhamento na rotina dos filhos.

O que explica o aumento nas matrículas do ensino médio integral?

O salto de 242% nas matrículas entre 2016 e 2024 não aconteceu por acaso. O crescimento está diretamente ligado a políticas públicas de incentivo, aos bons resultados já comprovados e também à busca das famílias por uma educação mais completa e segura.

Qual foi o papel das políticas públicas nesse crescimento?

O avanço do ensino médio integral não teria sido possível sem a atuação de políticas públicas que incentivaram estados e municípios a ampliar a oferta. 

Programas federais e estaduais como o  Escola em Tempo Integral ajudaram a estruturar a modalidade, tornando-a uma opção viável e estratégica para escolas públicas.

  • Expansão na rede pública: a maior parte das matrículas vem das escolas estaduais, que ampliaram a oferta do modelo nos últimos anos;

  • Programas e incentivos do governo: o Escola em Tempo Integral, junto com outros programas federais e estaduais, estimularam os estados a investir na modalidade;

  • Desigualdade entre estados: enquanto Pernambuco lidera com 71% dos alunos no ensino médio integral, estados como Distrito Federal (2%) e Santa Catarina (3%) ainda têm baixa adesão, evidenciando diferentes graus de priorização da política de ensino.

Como os resultados acadêmicos influenciaram essa escolha?

Outro fator decisivo para o aumento das matrículas foram os resultados positivos observados nas escolas integrais, tanto em aprendizagem quanto na permanência dos estudantes. 

alunos do ensino médio integral interagindo na escola

Esses indicadores ajudaram a reforçar a confiança de gestores, professores e famílias no modelo em tempo integral.

  • Melhora na aprendizagem: pesquisas em São Paulo e Pernambuco apontam avanços nas disciplinas de português e matemática, além de ganhos em outras matérias.

  • Redução da evasão: em São Paulo, a evasão no 1º ano do Ensino Médio caiu cerca de 10 pontos percentuais nas escolas integrais — efeito ainda mais forte entre alunos de maior vulnerabilidade;

  • Apoio aos professores: em estados como Pernambuco, docentes de escolas integrais têm maior dedicação exclusiva e mais formação, o que fortalece a qualidade do ensino.

Quais são os impactos do ensino médio integral para estudantes e escolas?

Para além de aumentar o tempo dos alunos na escola, o ensino médio integral cria oportunidades pedagógicas e contribui para a formação completa desses estudantes. 


A jornada estendida permite que os jovens aprofundem seus conhecimentos acadêmicos, desenvolvam habilidades socioemocionais e ainda participem de atividades que reforçam a criatividade e cidadania


A seguir, confira três impactos do ensino médio integral para estudantes e escolas, que mostram porque cada vez mais famílias e gestores estão apostando nesse modelo.

1. Oportunidades de aprendizagem ampliadas

  • Mais tempo para conteúdos acadêmicos e projetos interdisciplinares;

  • Espaço para inovação pedagógica e metodologias ativas;

  • Possibilidade de atividades complementares que ampliam a compreensão do conhecimento.

2. Desenvolvimento socioemocional fortalecido

  • Inserção de esportes, artes e cultura no cotidiano escolar;

  • Fortalecimento de habilidades como empatia, colaboração e resiliência;

  • Maior engajamento e senso de pertencimento dos estudantes.

3. Melhora nos indicadores educacionais

  • Redução da evasão escolar, especialmente em grupos mais vulneráveis;

  • Melhoria no desempenho em disciplinas como português e matemática;

  • Condições mais adequadas para o exercício da docência e planejamento pedagógico.

Quais são as perspectivas para o futuro da educação integral no Brasil?

O crescimento do ensino médio integral mostra uma tendência positiva, mas também revela um cenário desigual no país. 

Como vimos, enquanto estados como Pernambuco (71%), Piauí (58%) e Ceará (53%) lideram com alta adesão no período analisado, outras regiões ainda enfrentam desafios para consolidar a modalidade, e alguns estados tiveram avanço lento ou até mesmo retrocessos.

Esses dados mostram que, embora a expansão seja expressiva, a priorização da política educacional ainda varia muito de acordo com o território.

alunos do ensino médio tirando dúvidas entre si na escola

Diante desse quadro, especialistas apontam algumas perspectivas para os próximos anos:

  1. As matrículas na rede privada crescem, mas de forma tímida
    Nas escolas particulares, a expansão do ensino médio integral é uma opção crescente, mas ocorre em ritmo mais modesto em comparação com o ensino público, uma vez que os valores costumam ser mais elevados do que o ensino regular.

  2. Mais parcerias e apoio de instituições privadas
    Programas de colaboração entre governos, ONGs e instituições de ensino podem acelerar a expansão e levar a modalidade para estados com baixa cobertura.

  3. Consolidação como modelo de referência
    Apesar das desigualdades regionais, os resultados positivos já obtidos em estados como Pernambuco e São Paulo mostram que o ensino médio integral tende a se consolidar como referência nacional para melhorar a aprendizagem e reduzir a evasão escolar.

Em resumo, os dados confirmam que o ensino médio integral é uma tendência em expansão, mas ainda marcada por desigualdades regionais e desafios de implementação. 

Esse cenário mostra que a modalidade tem potencial para se consolidar nacionalmente, mas exige políticas públicas consistentes, investimento das escolas e acompanhamento das famílias.

Como escolher a melhor escola em tempo integral para meu filho?

Com a expansão do ensino médio integral, muitas famílias buscam esse modelo para os filhos, mas encontram mensalidades mais altas. Nesse cenário, contar com bolsas de estudo pode ser uma forma de garantir acesso a uma educação de qualidade sem comprometer o orçamento familiar.

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